quarta-feira, 23 de maio de 2012

O SEGUNDO DILÚVIO

É bastante pertinente a colocação de Lévy quando ele escreve sobre o fenômeno do crescimento do ciberespaço que chega pelas mãos de uma geração jovem, inquieta, ávida em experimentar novas formas de comunicação.
Como tudo o que é novo, assusta no primeiro momento, mas analisando de uma forma coerente, sabe-se que todos os fenômenos tem o seu lado bom e o lado não muito bom. Cabe portanto reconhecer as qualidades e procurar utilizá-las para desenvolver ações que tragam benefícios para todos  e que estas ações sejam desenvolvidas para incluir a todos.
Que este não seja mais um meio de desigualdades sociais.
É interessante observar a comparação que Roy Scott faz entre o dilúvio de Noé ( Bíblia Sagrada) e o dilúvio, que ele coloca como um “segundo dilúvio”, o das informações.E Lévy completa: “É o transbordamento caótico das informações, inundações de dados, as águas tumultuosas, a cacofonia e o psitacismo ensurdecedor das mídias, a guerra das imagens, as propagandas e as contrapropagandas, a confusão dos espíritos.”
Junto ao dilúvio de informações tem o espantoso crescimento demográfico. Na disputa deste novo mundo que surge, há duas alternativas: a guerra onde o humano perde o seu valor e a segunda alternativa é a exaltação do ser como indivíduo, suas relações com o outro, a troca de experiências com pessoas de idades, sexo, nações e culturas diferentes para que aprendam a se aceitar no diferente e cresçam de forma pacífica gerando um novo mundo. Esta é a maior riqueza que as novas tecnologias podem trazer.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Desafio do professor na era da Cibercultura

O texto escrito por Marcos Silva " De Anísio Teixeira à Cibercultura: Desafios para a formação de professores Ontem,Hoje e Amanhã", é bastante interessante e mostra que está nas mãos do professor as mudanças por uma educação mais antenada com o mundo virtual.É ele que vai apresentar aos alunos esta tecnologia que abre as portas para o mundo globalizado.Mas onde estão estes professores hoje? O que vemos em sua grande maioria são educadores desmotivados, analfabetos virtuais, desestimulados, com baixos salarios, desvalorizados diante de uma sociedade cada vez mais violentas.
Anísio Teixeira profetizou há 40 anos atrás em uma conferência "Mestres de amanhã",a sua preocupação com a educação,mas seu sonho não foi realizado ainda.

A tecnologia na escola pública

Quando se fala em inclusão digital nas escolas públicas para responder às exigências da sociedade contemporânea, não se lembram de que é necessário em primeiro lugar, antes de qualquer discussão de quem irá fornecer esta tecnologia, habilitar os profissionais de educação a lidar com esta tecnologia para se chegar ao aluno. Motivar os discentes ao uso do computador para pesquisas, a troca de informações através de redes sociais, blogs, fórum, chats, etc quando diante de todos eles existe um elefante branco, é complicado! Fiquei feliz em saber da pesquisa de nossa colega Bárbara, que vem comprovar o que eu pensava, só que com a visão estreita em relação aos poucos lugares em que trabalhei. Sabemos que a educação é a forma mais revolucionária de transformação social, mas repito os professores se queixam de que não se sentem preparados para esta mudança. Eles  alegam não ter tempo, formação e recursos para desenvolver esta mudança de atitudes que é preparar a escola para este novo desafio que já veio pronto para eles receberem.

A tecnologia na escola pública

Quando se fala em inclusão digital nas escolas públicas para responder às exigências da sociedade contemporânea, não se lembram de que é necessário em primeiro lugar, antes de qualquer discussão de quem irá fornecer esta tecnologia, habilitar os profissionais de educação a lidar com esta tecnologia para se chegar ao aluno. Motivar os discentes ao uso do computador para pesquisas, a troca de informações  através de redes sociais, blogs, fórum, chats, etc quando diante de todos eles existe um elefante branco, é complicado! Fiquei feliz em saber da pesquisa de nossa colega Bárbara, que vem comprovar o que eu pensava, só que com a visão estreita em relação aos poucos lugares em que trabalhei. Sabemos que a educação é a forma mais revolucionária de transformação social, mas repito os professores se queixam de que não se sentem preparados para esta mudança. Eles  alegam não ter tempo, formação e recursos para desenvolver esta mudança de atitudes que é preparar a escola para este novo desafio que já veio pronto para eles receberem.

Um novo olhar sobre a tecnologia

Por não ter estrutura física para receber os computadores nas escolas, foi instalado o Infocentro na sede do município em que eu trabalhava. Ao entardecer, horário em que as escolas liberavam as crianças, eu ficava sentada no banco da praça, em frente ao local onde estavam instalados os computadores, só para oservar o olhar deslumbrado delas com a possibilidade de poderem jogar na internet e de graça! Parecia disputa de gincana, para saber quem ira ganhar o primeiro lugar para receber logo o prêmio. A monitora precisava ter um jogo de cintura muito grande para decidir quem iria sentar diante dos computadores ( eram 10) , pois teria de fazer uma lista para saber quem seriam os dez primeiros a utilizarem as máquinas, e o tempo que cada um teria!Eu sorria pensando em como se enganam aqueles que fazem todo o discurso do que seja se levar a tecnologia para municípios pobres sem conhecer a realidade deles e sem ouví-los.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Inteligência Coletiva

A importância de conhecer as obras de Pierre Levy pela análise que ela faz sobre o advento da tecnologia.
Hoje o professor cita uma delas cujo título é " Inteligência Coletiva".

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Projeto Pontos de Cultura

A doutoranda Bárbara Coelho foi hoje nos falar sobre sua pesquisa em relação ao funcionamento dos Pontos de Cultura em Salvador e cidades do interior baiano.Foi bastante interessante e enriquecedor.Eu não conhecia esta forma de inclusão digital para as comunidades que não tem acesso à tecnologia.
O site www.cultura.ba.gov.br/projeto/pontos de cultura dá maiores informações.